História - Página 01 de 05

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1111000001 Brasil .JPG 1111000001 Brasil .JPG
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1111000002 Explicação do Caminho Velho.JPG 1111000002 Explicação do Caminho Velho.JPG
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À procura do ouro e pedras preciosas seguiam os bandeirantes, desde o primórdio da história colonial, rumo ao interior. Depois de descobertas as minas de ouro, a grande invasão do território mineiro se fez, principalmente, pelo caminho do Rio de Janeiro e São Paulo, chamado de Caminho Geral do Sertão. Do Rio de Janeiro iam os viajantes por mar até Parati onde começava o caminho por terra, atravessando a Serra do Mar, juntando-se à terra paulista, em princípio Taubaté, e depois em Pindamonhangaba. Fundidos os caminhos num só, seguia este para as minas, atravessando a Serra da Mantiqueira na Garganta do Embaú e Passa-Trinta (hoje, Passa Quatro). O Caminho Geral do Sertão continuava por lugares onde hoje se situam as cidades de: Itanhandu, Santana do Capivari, Consolação, Pouso Alto, Boa Vista, Baependi, Conceição do Rio Verde, Cruzília, Ingaí. Seguia-se a travessia do Rio Grande, pouco depois de passar por Ibituruna, a do Rio das Mortes, chegando-se até o arraial do Rio das Mortes, atual cidade de São João Del Rey.

1111000003 O Caminho Novo.JPG 1111000003 O Caminho Novo.JPG
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Caminho Novo: Em 1699, o Governador Artur Menezes de Sá, recebeu autorização de Lisboa para a feitura de um novo caminho para as minas. O desbravador Garcia Rodrigues Paes levou a cabo a incumbência de abrir o Caminho Novo, que, estando aberto em 1707, a partir do Rio de Janeiro transpunha a Serra dos Órgãos, vindo direto aos vales dos Rios Paraíba e Paraibuna, chegando até Borda do Campo e Registro. Neste ponto havia uma bifurcação: um caminho continuava para Vila Rica (Ouro Preto), e o outro, seguia rumo ao Arraial do Rio das Mortes (São João Del Rey). O Caminho Novo encurtava a viagem em 15 dias e ficaria conhecido na história como o Caminho do Ouro.

1111000003A Rugendas Serra dos Órgãos.JPG 1111000003A Rugendas Serra dos Órgãos.JPG
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1111000004 A Mata de Minas.JPG 1111000004 A Mata de Minas.JPG
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Margeando o Caminho Novo se encontravam as "Areas Prohibbidas", que, por não darem ouro, foram rigorosamente conservadas, sendo-lhes impedido o acesso, como barreira contra os extravios (contrabando). "Certão para a parte de Leste denominado Areas Prohibbidas, na epoteze de servirem os ditos Certões de uma barreira natural a esta Capitania para a segurança de sua fraude". (Luís da Cunha Menezes - Governador da Capitania)

1111000005 Travessia do Rio Paraiba.JPG 1111000005 Travessia do Rio Paraiba.JPG
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Povos que habitam as Áreas Proibidas: Expulsos pelos portugueses, por volta de 1630, dos campos abeirados à foz do Rio Paraiba, internaram-se dispartidos nas florestas, índios Coroados, Puris e Croatas. Pelo Rio Paraibuna, pelo Rio Pomba e seus afluentes, a partir dos últimos anos do século XVII, as tribos retirantes alcançariam as fraldas da Serra da Mantiqueira, atingiriam o Rio Muriaé e o Rio Carangola, espalhando-se por vales e serras da atual Zona da Mata de Minas Gerais.

1111000006 Índios Coroados.JPG 1111000006 Índios Coroados.JPG
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Próximo a atual cidade de Cataguases, encontrariam os sertanistas, no século XVIII, os Índios Coroados, que distribuiam-se pelas cercanias e ribeirões no vale que se estende até o atual município de Visconde do Rio Branco.

1111000007 Os Índios Puris e os Croatas.JPG 1111000007 Os Índios Puris e os Croatas.JPG
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Próximo ao rio Itabapuana, e também nas vertentes do rio Muriaé, encontravam-se os Índios Puris. No século XVIII mantiveram-se nas cercanias dos Monos, atual município de Leopoldina, onde os encontrariam os faiscadores, retirantes das minas em decadência.

1111000008 Os Índios Coropos.JPG 1111000008 Os Índios Coropos.JPG
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Por todo o sertão do rio Pomba fixavam-se os Índios Croatas e Coropós.

1111000009 Índios Coroados na Batalha.JPG 1111000009 Índios Coroados na Batalha.JPG
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As condições de vida nas florestas, as lutas internas, desirmanados naqueles vales e serras do interior, adquiriram Coroados, Puris, Croatas e Coropós, na passada dos séculos, variações de linguagens e maneiras, que os tornariam diversos de seus ascendentes

1111000010 Aldeia dos Índios Coroados.JPG 1111000010 Aldeia dos Índios Coroados.JPG
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Viviam em estágio primitivo de organização política e social. Nada plantavam, buscando a sobrevivência na caça e na pesca.

1111000011 A Batalha com os Sertanistas.JPG 1111000011 A Batalha com os Sertanistas.JPG
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Já na fase mineradora tem início o devassamento das chamadas Áreas Proibidas. A aventura partia do sertão, desafiando a densidade da mata e a suspeita do descaminho.

1111000011a A Batalha com os Sertanistas.JPG 1111000011a A Batalha com os Sertanistas.JPG
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1111000012 O enfrentamento com os índios.JPG 1111000012 O enfrentamento com os índios.JPG
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O índio era óbice àquelas investidas; às vezes, diante dos sertanistas ele surgia de fito na destruição e no incêndio, matando o invasor sem piedade e sendo por ele, ao longo do tempo, dizimado.

1111000013 O acesso à Mata.JPG 1111000013 O acesso à Mata.JPG
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Era acesso, por rios e caudais, veredas e atalhos. Romper pela matarama, desfazendo dificuldades, enfrentando perigosos animais, tudo consistia em risco.

1111000014 Indios Soldados.JPG 1111000014 Indios Soldados.JPG
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A resistência vai gradativamente cedendo espaço à dominação dos invasores das Áreas Proibidas, sempre partindo as entradas do Caminho Novo, independentes das medidas oficiais.

1111000015 Catequese dos Indios.JPG 1111000015 Catequese dos Indios.JPG
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Já se tentara também dar começo à catequese naqueles sítios, no primórdio do século XVIII, com a criação da Freguesia de São Manuel dos Rios Pomba e Peixe. Em 1765 por ordem do Governador da Capitania, D. Luís Diogo Lobo da Silva, confirmou-se a nomeação do Padre Manuel de Jesus Maria para o cargo de Diretor dos Índios da Aldeia dos Rios Pomba e Peixe.

1111000016 Índios Purís recebem os catequisadores.JPG 1111000016 Índios Purís recebem os catequisadores.JPG
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Os caminhos e picadas foram se multiplicando. Da Borda do Campo (Barbacena) aos diversos aldeamentos do Padre Manuel de Jesus Maria.

1111000017 A atração dos índios pelos colonizadores .JPG 1111000017 A atração dos índios pelos colonizadores .JPG
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Passando pela sede, São Manuel do Pomba, e seguindo rumo à Capela do Espírito Santo (Guarani), as comunicações se tornavam francas.

1111000018 A Poaia, planta medicinal.JPG 1111000018 A Poaia, planta medicinal.JPG
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A presença da Poaia, planta medicinal, facilitaria o comércio com os índios, tornando possível a tentativa bem sucedida da passagem do Alto Rio Doce para o Pomba.

1111000019 Indios aproximam-se das fazendas.JPG 1111000019 Indios aproximam-se das fazendas.JPG
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Para povoar o território multiplicam-se as concessões de sesmarias no curso do século XVIII. A decadência da mineração acabaria alterando a política metropolitana.

1111000020 Indios na fazenda.JPG 1111000020 Indios na fazenda.JPG
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Ao erário não mais preocupava o descaminho, ficando em desuso o preceito do velho alvará de 1733, que proibira a abertura de novas picadas para a Capitania das Minas Gerais.

1111000021 Mapa de 1788.JPG 1111000021 Mapa de 1788.JPG
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O Governador Luis da Cunha Menezes determinou a exploração das Áreas Proibidas, que passariam a se chamar Sertões do Leste, por não lhe parecer haver terras inúteis, "pela falta de se conhecer as utilidades que se poderão tirar das mesmas".

1111000022 As Minas de Ouro .JPG 1111000022 As Minas de Ouro .JPG
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Encarregou o Sargento-mor do Regimento dos Dragões, Pedro Afonso Galvado Martinho, de examinar os Sertões do Leste, ordenando ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), então incumbido na ronda da mata, que acompanhasse o Sargento-mor no exame das possibilidades auríferas das terras e de sua capacidade de acomodação de gente.

1111000023 - Os mineiros do centro minerador.JPG 1111000023 - Os mineiros do centro minerador.JPG
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Procedente de outros pontos, mas sempre do centro minerador, obliquando à direita e à esquerda, em crescido número, gente nova surgia à demanda de terra.

1111000024 Instrumento lavra.JPG 1111000024 Instrumento lavra.JPG
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O desencanto da faiscagem já tornava aqueles aventureiros em pretendentes de terras para a lavoura.

1111000025 Terras da Serra da Mantiqueira.JPG 1111000025 Terras da Serra da Mantiqueira.JPG
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Partindo de Guarapiranga (atual Piranga), Mariana, Itabira, várias famílias apoderaram-se de terras então devolutas, nelas estabelecendo propriedades agrícolas.


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