BRUMADINHO

O acesso para Brumadinho pode ser feito, a partir de Belo Horizonte, pela Serra do Rola Moça, na saída para o Rio de Janeiro.
Área:
634 Km2
Temperatura média anual: 20 C
Distância da Capital: 49 Km
Rodovias que servem ao Município: BR 381 e MG 040
População: Urbana
11.583 hab.
Rural 7.725 hab.
Atividades econômicas: agricultura, pecuária e mineração
PATRIMÔNIO
Fazenda
dos Martins
BREVE
HISTÓRIA
A
região começa a ser colonizada por mineradores ao tempo da Guerra
dos Emboabas, momento de manifestação de um ambiente de conflito
característico da corrida ao ouro, em que a disputa violenta pelas
jazidas era determinante, na medida em que também não se havia
implantado de maneira efetiva a ordem político-administrativa da metrópole.
Um
dos grandes problemas enfrentados pela administração lusitana era o
controle de circulação de moeda. Até o final dos anos seiscentos a
rarefação de metais fez com que a Colônia utiliza-se da moeda
mercadoria como fonte de troca. Uma fonte importante de moeda no
Brasil foi o comércio com o rio da Prata, seja lícito ou
contrabando. O comércio com o Peru, principalmente chapéus, através
da navegação por rios dava enormes lucros, calculados em até mil
por cento sobre as mercadorias de Espanha.
Em
1964 é criada a primeira Casa da Moeda no Brasil, em Salvador.
Portugal impedia que as moedas provinciais fossem usadas para pagar os
produtos importados da metrópole, e para pagar os impostos taxava em
dez por cento a moeda provincial. A principal razão era que até o
final do século XVII a balança comercial entre Portugal e a Colônia
brasileira tenderam a ser superavitária a favor do Brasil.
A
questão da circulação monetária na Capitania de Minas confunde-se
com a questão tributária. Os vários regimes tributários, as várias
modalidades de arrecadação praticadas em Minas na era colonial,
tiveram cinco etapas. De 1700 a 1725 circulava o ouro em pó. Até
1750 circulava o ouro em barras quintado, sendo proibida a circulação
de ouro em pó fora da Capitania. A partir de então ficou proibida a
circulação de moeda de ouro.
Mas
a burla ao fisco foi fato relevante, contribuindo para o chamado
entesouramento, prática que em Minas se prolongou até o início dos
novecentos. Calcula-se que o dinheiro entesourado poderia pagar toda a
dívida de Minas acumulada no período. O folclore diz “que mineiro
esconde dinheiro no colchão”. Devido a estas práticas, o papel
moeda, quando instituído, encontrou forte resistência entre a população
e logo se desmoralizou devido a intensa falsificação.
BIBLIOGRAFIA
CANABRAVA,
Alice. O comércio português no rio da Prata (1580-1640).
Belo Horizonte: Itatiaia/USP, 1984.
o
Horizonte: Itatiaia/USP, 1984.
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Portaria de entrada no Parque Estadual da Serra do Rola Moça.
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Sede do Parque Estadual da Serra do Rola Moça.
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A Serra do Rola Moça, alvo de frequentes queimadas e exploração de minério de ferro, agora tem a proteção ecológica através da criação do Parque.
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Predomina a vegetação rasteira dos campos.
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Dentro do território de Brumadinho, o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, sofreu ao longo dos anos queimadas que devastaram a cobertura original. A ação do fogo pode ser vista em todos os pequenos arbustos da região.
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A extraordinária beleza vista de uma altitude em torno dos 1.300 metros.
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Outro agente de degradação, as motos de trail que infestam estas montanhas criando trilhas - caminho de erosão irreversível.
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A presença das empresas de Mineração, característica dos tempos atuais na região do Quadrilátero Ferrífero.
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À esquerda o Condomínio Retiro das Pedras - vista privilegiada do vale do Rio Paraopeba.
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À direita um visão panorâmica da região metropolitana de Belo Horizonte.
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No ponto mais elevado a floração das gramínias.
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A partir deste ponto vamos iniciar a descida para o vale.
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A natureza generosa recompõe a vegetação recentemente destruída pelo fogo.
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Inúmeras fontes brotam dos morros formando pequenos veios d'água.
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Para Brumadinho seguimos em direção a Casa Branca.
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Neste ponto a parte mais íngreme da descida para o Vale do Rio
Paraopeba.
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Após o povoado de Casa Branca surge o primeiro sinal de terras de mineração.
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Instalações de exploração do minério de ferro da Ferteco.
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Como é da característica deste tipo de mineração, os volumes são gigantescos quando comparados com os caminhões que descarregam o minério extraído.
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Área de processamento do minério de ferro.
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Pilhas do minério extraído e que será transportado por caminhões para as composições ferroviárias com destino a exportção.
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Vamos em direção a Brumadinho deixando para trás a área de mineração.
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Enormes carretas transportam o minério para o pátio de embarque ferroviário em
Sarzedo.
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A cidade de Brumadinho surge do lado esquerdo da estrada.
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Uma pequena ponte, de passagem para um só veículo dá acesso ao centro da cidade atravessando o Rio
Paraopeba.
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A tristeza do rio semi-morto na região. O Rio Paraopeba é um dos maiores afluentes do Rio São Francisco.
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Ponte ferroviária que atravessa o centro de Brumadinho.
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Igreja Matriz de Brumadinho, que ao contrário das exuberantes igrejas das cidades do ciclo do ouro é extremamente simples.
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Praça da estação rodoviária de Brumadinho.
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A pobreza arquitetônica contrasta com a exuberância da serra.
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No ponto mais alto da cidade, a única beleza fica no entorno das serras.
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A linha férrea e o Rio Paraobeba.
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Segue lentamente o seu caminho em direção ao São Francisco o pobre Rio Paraopeba que há 30 anos atrás, era o pesqueiro preferido dos mineiros desta região central.
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