Página 01 de 01

Início Página Anterior Próxima Página

SETE LAGOAS

Área: 539 km2
Temperatura Média Anual: 22o C
Distância da Capital: 70 Km
Rodovias que servem ao Município:
BR 040, MG 424 e MG 238
População: urbana 140.125 hab. - rural 3.889 hab.
Atividades Econômicas: agricultura, pecuária e indústria de transformação 

Breve História

O primeiro documento a citar o arraial de Sete Lagoas data de 1711. Trata-se da compra de uma propriedade rural feita por João Leite da Silva Ortiz. Na realidade, a região experimentava o processo migratório deste o início dos setecentos. Os núcleos urbanos mineiros coloniais não são obra do acaso. Antes, são inicialmente determinados pela atividade de exploração mineratória. A emergência da urbanização foi resultado da atividade daqueles que, movidos pela faina da aventura, demandam as minas em busca de riqueza rápida. Os aglomerados urbanos que se formaram, a exemplo do que ocorreu com Sete Lagoas, foram responsáveis pela introdução e pelo desenvolvimento de intenso mercado interno: tanto nos seus próprios limites, como no interior da Capitania e, desta, com outras partes da Colônia. 

Se a exploração aurífera foi o início, nem sempre e nem em toda a região ela foi a principal atividade produtiva, caso de Sete Lagoas, onde não havia ouro nem diamantes. Para cuidar do abastecimento no sentido de atender as zonas de mineração, vai-se compondo diversificada estrutura produtiva. A estrada que ligava Ouro Preto às minas auríferas de Paracatu e aos diamantes do arraial do Tejuco e Serro Frio, passava por Sete Lagoas, local onde ela se bifurcava: um ramal seguia para Paracatu e o outro para Serro Frio. Intensas relações comerciais e expressivas produções agro-pastoril e manufatureira, caracterizada pela não inversão de grandes capitais e por baixos níveis de renda e poder de concentração, acabam configurando nítida economia regional, com ativo mercado interno. Esta foi a configuração de Sete Lagoas. No primeiro quartel do século XVIII, ali se localizou um registro para cobrança dos direitos de entradas. Com o declínio da mineração o lugar se tornou pecuarista e parte da população se ocupou durante muito tempo a cultivar uma modesta agricultura de subsistência.

A cidade, nos dias atuais, tem uma população de 182.984 habitantes, conforme dados preliminares do IBGE, em 1999. O setor de serviços, seguido pela indústria de transformação, mineração e construção mantém a maior parte da população ocupada economicamente. O campo tem uma pequena produção de gêneros de subsistência e uma pecuária desenvolvida. O reflorestamento, além da exploração de ardósia, calcáreo e pedra ornamental, forma o restante da atividade econômica.

Na cidade permanecem dois monumentos arquitetônicos importantes de seu passado: o Casarão, construção colonial de dois pavimentos que deve datar de 1805. O outro prédio é uma edificação rural, denominado "Fazenda Sete Lagoas", construção que deve datar da primeira metade do século XIX, obra executada em madeira e taipa, com das entradas entre colunas de madeira e interior, de numerosos cômodos. 

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário Histórico Geográfico 
de Minas Gerais. 
Belo Horizonte: Itatiaia, 1995.


Sete Lagoas

Vista da lagoa no centro da cidade

Vista da lagoa no centro da cidade

Vista da lagoa no centro da cidade

Vista da lagoa no centro da cidade

Vista da lagoa no centro da cidade

Igreja Matriz de Sete Lagoas

Igreja Matriz - nave

Igreja Matriz - altar mór

Educandário

Centro Cultural Nhô Quim

Centro Cultural Nhô Quim

Centro Cultural Nhô Quim

Centro Cultural Nhô Quim

Centro Cultural Nhô Quim

Centro Cultural Nhô Quim

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal - fundos

Museu Municipal - fundos

Museu Municipal - fundos

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal

Museu Municipal


Museu Municipal


Fundição de ferro gusa

Início Página Anterior Próxima Página