SANTO
ANTÔNIO DO RIO ABAIXO
Área: 107 km2
Temperatura Média Anual: 22o C
Distância da Capital: 190 Km
Rodovias que servem ao Município:
BR 381, BR 120, MG 434, MG 129 e MG 232
População: urbana 610 hab. - rural 1.491 hab.
Atividades Econômicas: agricultura e pecuária
Breve História
O nascimento de um povoado, com seus aglomerados de casas ocupando um espaço acidentado entre as margens de um rio aurífero e as encostas de pequenos morros, assim surgiu Santo Antônio do Rio Abaixo. O crescimento do arraial, depois vila da comarca de Conceição do Mato Dentro, obedeceu às condicionantes básicas da ocupação do espaço em zona mineradora: as construções tinham a princípio um caráter temporário, instalando-se os aglomerados humanos junto aos cursos d'água onde as catas se revelavam mais promissoras. Para esses locais acorriam comerciantes desejosos de fazerem bons negócios. Tendo em vista a preferência que o comércio tinha em se instalar sempre em locais mais planos, eram esses trechos do caminho que mais se desenvolviam, tornando-se em geral a via principal do arraial. Com o desenvolvimento do lugar, aparecem as ruas paralelas ao caminho principal, ligações entre estes arruamentos primitivos. Assim, de acordo com a pesquisadora Lívia D'Assumpção, espontaneamente, surgiram quase todas as cidades do ciclo do ouro. Foi assim em Santo Antônio do Rio Abaixo. Conta a tradição que o nome se deve ao fato das construções terem sido orientadas seguindo as corrente das águas. Comprava-se de tudo em território de garimpo: gêneros, escravos, armas e utensílios domésticos. Junto com o comércio se erguia uma primeira capela. Em Santo Antônio do Rio Abaixo foi um morador, Custódio de Souza e sua mulher, os doadores de provisão para a construção da capela em 1787. Construída em taipa, com estrutura de madeira, foi edificada em plano destacado como ponto de referência. Alguns anos depois, em 1875, o distrito era elevado a freguesia. Município criado em 1962, a cidade tem 1.646 habitantes, de acordo com dados preliminares do IBGE de 1999. A população se ocupa economicamente do cultivo de gêneros de subsistência e frutas tropicais como laranja, banana e abacaxi, além de pecuária leiteira.
BIBLIOGRAFIA
D'ASSUMPÇÃO, Lívia Romanelli. Considerações sobre a formação do espaço urbano setecentista nas Minas. In: Revista do Departamento de História.
Belo Horizonte: FAFICH/UFMG, 1990.
|