 HELIODORA
História
Nos vales dos rios Verde e Sapucaí, as lavras se espalhavam, promovendo o nascimento de fazendas e povoados. Desde 1740, instalou-se um garimpo onde é hoje São Gonçalo do Sapucaí, tendo entre seus grandes mineradores, por volta de 1780, Inácio José de Alvarenga Peixoto, ex-magistrado e poeta, marido de Bárbara Heliodora, um dos líderes da Conjuração Mineira e proprietário de dezenas de lavras. Foi preso pela repressão ao movimento chefiado por Tiradentes e teve parte de seus bens tomados, acabando por morrer na prisão. Já Bárbara Heliodora prosseguiu dirigindo as minerações, e conseguiu reaver os bens seqüestrados. Morreu, aos 60 anos, atormentada pelos sofrimentos da perda do marido, da filha e por outras desilusões. Em 1870, José Vieira da Silva fundou, junto à fazenda dos Coqueiros, de ex-escravos, o povoado de Santa Isabel dos Coqueiros, elevado a distrito em 1874, passando a denominar-se Heliodora em 1923. O município é criado em 1948 com o nome de Senador Lemos, mas, em 1953 lhe é restituído o nome de Heliodora. A região possui inúmeros atrativos, como a gruta do Cucurutu, o pico do Pedrão, a cachoeira da Rocinha e a do Pedrão.
Fonte: Secretaria da Cultura em 01/10/1999
A cidade de Heliodora localizada na região Sul do Estado de Minas Gerais, tem posição privilegiada, pois está próxima as cidades de Lambari, São Lourenço, Caxambu, Cambuquira, Pouso Alegre e Varginha, e é um local estratégico por se localizar nas proximidades da Rodovia BR 381- Fernão Dias (São Paulo/Belo Horizonte). Região rica em montanhas, clima tropical de altitude, cidade serrana caracterizada por dias quentes e noites frias, Heliodora faz parte do Circuito das Águas, e tem alto potencial turístico ecológico, com áreas de lazer, cachoeiras, cavernas e belas montanhas.
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Andrelândia
Heliodora
