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CRISTINA
Conforme anotações de Luiz Barcellos de Toledo, "A cidade de Cristina denominava-se antigamente Espírito Santo dos Cumquibus, devido ser a capela edificada no extremo sul da Sesmaria desse nome, pertencente a Francisco José de Carvalho, um dos primeiros habitantes do Sertão da Pedra Branca, nome pelo qual eram conhecidos estes lugares." No livro "A Diocese de Campanha", de autoria do Monsenhor José do Patrocínio Lefort, Pág. 146, está escrito que, "por algum tempo foi conservado o topônimo, depois conhecido pela denominação de Espírito Santo dos Cumquibus (esse nome latino esprimia a palavra dinheiro, pois na linguagem popular eram muitos os ricos que ali residiam, segundo explicação do dicionarista-historiador Alfredo Moreira Pinto, no livro "Apontamentos ao Dicionário Geográfico do Brasil", 898. "Bem mais tarde é que o topônimo foi permutado pela designação CRISTINA, segundo a determinação da Lei Mineira de Nº 2273, de 08 de julho de 1876. Prestava-se assim uma homenagem a Imperatriz do Brasil - Teresa Cristina Maria de Bourbon, esposa de D. Pedro II. Comentando essa mudança, escreveu o historiador campanhense: "Não é por censurável pretensão que a cidade de Cristina tomou o nome da Imperatriz - a fertilidade de seu solo e a riqueza desse lugar podem justificar essa denominação", frase tirada do texto de Bernardo Saturnino da Veiga, Alamanach Sul-Mineiro para 1874, pág. 115, conforme registro no rodapé de seu livro.
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