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O PARQUE DE ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO AUTO-SUSTENTÁVEL - PAEDA |
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O Parque de Alternativas Energéticas para o desenvolvimento Auto-Sustentável - PAEDA foi inaugurado em 16 de setembro de 2004, criado com a intenção de ser um rico ambiente de aprendizagem sobre equipamentos de geração de energia (solar, eólica, hidráulica e biomassa) a partir dos recursos naturais renováveis e sobre o meio ambiente na área da Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias (PCH Luiz Dias), no distrito Rio Manso, município de Itajubá - MG. A história da geração de energia em Itajubá é bastante interessante, pois a cidade foi uma das primeiras do país a ser iluminada pela luz elétrica. O empreendedor Capitão Luiz Dias e o Major João Antônio Pereira idealizaram, em 1911, a construção da segunda usina hidrelétrica do Sul de Minas Gerais, a qual aproveitaria uma corredeira com 28 metros de desnível, uma vazão de 12m³/s e uma altitude de 860 metros do Rio Lourenço Velho, onde hoje funciona o PAEDA. Em 1914, entrou em operação a primeira etapa da Usina Lourenço Velho (futura Luiz Dias). Ela dispunha de dois alternadores de 900kVA, acionados por turbinas tipo Francis, rotor duplo. Em 1927, foi instalada a terceira e última unidade de 900kVA, completando a usina. Em 1964, a usina Luiz Dias, que operava com freqüência de 50 Hertz, passou a operar com 60 Hertz. Cinco anos depois, a central foi adquirida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que a manteve em operação até 12 de março de 1993. Foi neste mesmo ano que a Unifei (então Efei), Cemig e Prefeitura Municipal de Itajubá iniciaram negociações acerca da central. Em 14 de julho de 1995, a operação e manutenção da usina Luiz Dias foi formalmente deixada a cargo da Universidade. A partir desta data, iniciaram-se os estudos de viabilidade econômico-financeira da central. Em 29 de dezembro de 1998, a Cemig e a Unifei celebraram o Contrato de Operação de Manutenção da PCH Luiz Dias e para revitalizar a usina e colocar os grupos geradores em funcionamento, foi necessário recuperar vários equipamentos e atualmente a Usina complementa as atividades educativas do Parque. Entretanto, a estruturação do Paeda somente foi possível a partir do convênio com o Ministério de Minas e Energia (MME), sendo o primeiro parque a integrar os conceitos de energias alternativas, educação ambiental e lazer, associando aprendizado à diversão onde o objetivo maior da visitação no parque é buscar a interação da teoria com a prática, como parte de um elo importante para o aprendizado contextualizado e significativo. A área do parque é constituída de 38,96 ha de terras rurais com vegetação nativa de mata atlântica onde habitam animais silvestres, como a capivara, sagüis, tucano, maritaca, garças que dormem às margens do rio Lourenço Velho e muitos outros. O parque já recebeu aproximadamente 10.000 visitantes até o momento e busca sempre se estruturar cada vez melhor para atender o público em geral.
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