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PARÓQUIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO
Paróquia do Divino Espírito Santo
Conforme texto narrado por Luiz Barcellos de Toledo, em suas anotações sobre o "O Sertão da Pedra Branca", ..."foi no fim do século que teve começo o povoamento de nosso solo..." Nas mesmas anotações está escrito: "A época do princípio da capela julgo ser 1818 a 1822, não podendo precisar com certeza o ano. O único documento oficial que conheço é uma certidão passada em 07 de abril de 1823, pelo vigário de Pouso Alto, José Fajardo de Assis, declarando que em 27 de julho de 1822, com permissão do vigário de Baependi e licença do pároco de Pouso Alto, o Capitão Narciso José Bandeira, celebrou na capela do Espírito Santo, filial da matriz de Pouso Alto o casamento de Domingos Gonçalves da Silva ... com Mathilde Maria do Nascimento... Do exposto se depreende, com certeza que em 27 de julho de 1822 já existia a capela do Espírito Santo dos Cumquibos, mas que para celebrar os atos religiosos era necessário obter-se licença do pároco de Pouso Alto, com permissão de vigário de Baependi..." Mais adiante Luiz Barcellos continua suas anotações: "... afirmo que foi entre 1817 e 1822 que teve fundamento o princípio da cidade de Cristina ... estando quase no centro a nossa Matriz, cujo orago é o Divino Espírito Santo."
Conforme informações do autor das anotações, a Igreja não funcionava, nessa época, apenas somente para os serviços religiosos, devido a ligação Igreja X Estado servia também para reuniões políticas. Sobre isso ele escreve: "No dia 07 de setembro de 1848, na freguesia do Espírito Santo dos Cumquibos, Termo da Vila de Baependi, Minas e Comarca do Rio Verde, reuniram-se na Igreja Matriz os eleitores e suplentes, presidido pelo Juiz de Paz da Paróquia Capitão João Carneiro Santiago, conforme o deposto na Lei de 19 de agosto de 1846 e o que foi ordenado pela Câmara Municipal para se eleger os mesários que tem de dirigir os trabalhos da eleição de 07 vereadores que têm de servir no quatriênio 1849 a 1852, estes para a Câmara de Baependy, de cujo município a freguesia do Espírito Santo fazia parte e também se eleger 04 juizes de paz para servirem na paróquia..."
Conforme informações obtidas de antigos moradores, em 1941 a igreja sofreu uma primeira reforma, iniciada Quando então era pároco da cidade o monsenhor Roque Consentino e o pároco seguinte, Padre Artêmio Schiavon (1941-1984) a reconstruiu novamente.Em 1985, quando era pároco o Padre Cláudio Romero Vaneli, a igreja passou por uma nova reforma, conforme foi anotado pela referida pessoa, no livro de Tombo III, da Paróquia de Cristina na página 44 (verso). "...Iniciada a reforma da Igreja ... trocamos toda a iluminação e fiação. Para a próxima arrancada, onde será aumentado o presbitério, construído escadaria com acesso as torres, mesa do altar (não fixa), pintura interna e externa, banheiros, bebedouro, almoxarifado, muros que circulam a igreja e vitrais. Nos empenhamos na festa de São Sebastião e em um pedido de ajuda feito a Adveniat."
A Adveniat enviou à paróquia uma quantia de 2000 marcos, equivalente a R$ 90.048,00 (cruzeiros), conforme foi anotado à paróquia 47, no Livro de Tombo III.
Entre 1992 e 1998, quando era pároco o Padre José eraldo Campos, a Igreja foi repintada, tanto na sua parte interna quanto externa, permanecendo assim desde então.
Época de construção: 1848
Construtor: Sem referência
Finalidade da construção: Igreja
Antigos proprietários: Sem referência
Antigos usos: Sempre foi Igerja
Modificações (quais, quando, onde):
Importância no contexto local: Igreja Matriz